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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Metáforas do fim do mundo


Metáforas do fim do mundo*

E, então, sobrevivemos. Sobrevivemos a mais um fim do mundo. Ou não. Talvez estejamos lutando e sobrevivendo, todos os dias – dias de um fim do mundo, últimos dias de nossas longas curtas vidas, todos os dias.

Nada como passar este dia 21 de dezembro de 2012 assistindo ao filme baseado em uma das maiores obras literárias de todos os tempos: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Relembrando como intuitivamente nos tornamos cegos para não ver o que não nos é cômodo. Ou, o contrário.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ANÁLISE SEMÂNTICA/GRAMATICAL EM DUAS QUESTÕES DA PROVA UNIMONTES 1/2013



ANÁLISE SEMÂNTICA/GRAMATICAL EM DUAS QUESTÕES DA PROVA UNIMONTES 1/2013

Olá, pessoal! Atendendo a pedidos de alunos, estou comentando, nesta semana, duas questões que estavam presentes na prova da UNIMONTES no último domingo. Desta forma, é possível ter uma ideia de como são elaboradas as questões de cunho gramatical na tendência que conhecemos como “gramática intertextualizada”. Apesar de eu não ter copiado aqui o texto-base da prova, vocês perceberão que é possível resolver essas duas questões baseando-se somente no que consta nelas. O truque é prestar atenção nos fragmentos do texto que as alternativas apresentam.

QUESTÃO 10
Quanto à semântica de alguns verbos utilizados no texto, eles se apresentam em sentido figurado em todas as passagens do texto, EXCETO:
A) “... as ações que mexem no bolso...”
B) “Almas generosas e bem-intencionadas pregam a defesa do meio ambiente”.
C) “Para o prefeito, é mais conveniente empurrar com a barriga.”
D) “Proibir bolsinhas plásticas (...) teria sido mais uma lei que não cola.”

ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – ÚLTIMA PARTE



PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – ÚLTIMA PARTE

Olá, pessoal! Primeiramente, quero agradecer a Deus pela minha vitória no processo seletivo de Mestrado em Estudos Literários na UNIMONTES, demonstrando todo o meu louvor ao Grande e Eterno Pai. Em segundo lugar, agradeço também ao amigo Domingos Diniz, pelo presente recebido nesta semana, um livro com análises de obras de Carlos Drummond de Andrade, demonstrando todo o meu carinho e apreço a esse “poeta barranqueiro” que muito contribui com a escrita regional. O meu sincero agradecimento!!! E, voltando às nossas análises... Como nosso espaço de tempo é curto, farei breves comentários sobre as duas últimas obras desse processo seletivo da UNIMONTES.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Soror Mariana Alcoforado

Cartas de uma Freira Portuguesa
 Soror Mariana Alcoforado
 
 
PRIMEIRA
 
 
Considera, meu amor, a que ponto chegou a tua imprevidência. Desgraçado!, foste enganado e enganaste-me com falsas esperanças. Uma paixão de que esperaste tanto prazer não é agora mais que desespero mortal, só comparável à crueldade da ausência que o causa. Há-de então este afastamento, para o qual a minha dor, por mais subtil que seja, não encontrou nome bastante lamentável, privar-me para sempre de me debruçar nuns olhos onde já vi tanto amor, que despertavam em mim emoções que me enchiam de alegria, que bastavam para meu contentamento e valiam, enfim, tudo quanto há? Ai!, os meus estão privados da única luz que os alumiava, só lágrimas lhes restam, e chorar é o único uso que faço deles, desde que soube que te havias decidido a um afastamento tão insuportável que me matará em pouco tempo.

ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – PARTE III



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – PARTE III

Olá, pessoal! Iremos nesta semana fazer um pouco da análise de “Nós e os outros”, uma coletânea organizada por Marisa Lajolo.
O eixo que norteia a obra é a mesma temática ditada pelo edital da UNIMONTES: a relação entre nós e os outros. Nós, como brasileiros. Aliás, essa temática pode ser encontrada nas cinco obras do processo seletivo.
No livro de Marisa Lajolo, há histórias diversas, dentre as quais, selecionei algumas para tecer alguns comentários.

ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – PARTE II



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – PARTE II

Olá, pessoal! Façamos uma breve análise de “Claro Enigma”, de Carlos Drummond de Andrade.
Pertencente à segunda fase modernista, o autor possui uma somatória de características, inclusive, uma certa aproximação com a 1ª fase do Modernismo, no que diz respeito à liberdade temática, formal e de expressão.
Nesse livro de poemas, temos várias faces de Drummond. São comuns os questionamentos, as reflexões sobre a existência, o mundo e o fazer poético.

ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – PARTE I



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ANÁLISE DAS OBRAS LITERÁRIAS UNIMONTES 1/2013 – PARTE I

Olá, pessoal! Nesta e nas próximas semanas, trarei para vocês um pouco da análise de cada uma das obras que serão cobradas no processo seletivo 1/2013 da UNIMONTES. São estas:

LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro Enigma. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
LAJOLO, Marisa (Coord.). Nós e os outros. Histórias e Diferentes Culturas. São Paulo, Ática, 2006.
RIO, João do. A Alma Encantadora das Ruas. Belo Horizonte, Crisálida, 2007.
OLIVA, Osmar Pereira. Cartas para Mariana. Montes Claros, Editora Unimontes, 2011.
           

ANALISANDO O TEMA DE REDAÇÃO DO ENEM 2012



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ANALISANDO O TEMA DE REDAÇÃO DO ENEM 2012

Olá, pessoal! Sobre o tema da Redação do Enem 2012, muitos foram pegos de surpresa, não é mesmo? Achei na internet um comentário bastante interessante. Logo abaixo, faço meus comentários.
Tema: Movimento imigratório para o Brasil no século XXI

Uma nova canção
Índios, negros e brancos. Japoneses, haitianos e alemães. Essa histórica Torre de Babel compõe o quadro único da identidade étnico-cultural da pátria que hoje chamamos Brasil. Diante de tal perspectiva, seria paradoxal duvidar da capacidade de nossa nação acolher os novíssimos fluxos imigratórios que aqui aportam no século XXI. Como lidar com as nuances do processo?

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - XIII




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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - XIII

Olá, pessoal! Como última parte dos nossos preparatórios para a prova do Enem, que acontecerá neste próximo final de semana, trouxe um fragmento adaptado do conto de João do Rio, no qual vocês poderão perceber como a escrita dita pós-moderna é repleta de surpresas. Conta a história de um homem que encontrou, em pleno Carnaval, uma mulher vestida de “bebê”. Vejamos o desenlace da história.

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - XII



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - XII

Olá, pessoal! O ENEM está se aproximando, e, desta vez, eu trouxe para vocês uma breve análise de um poema que faz denúncia sobre a escravidão. Observem:


ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - XI




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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - XI

Olá, pessoal! Vamos nesta semana entender mais um pouco de interpretação de texto, usando agora a letra de uma música de Adriana Calcanhoto:
Esquadros
 Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - X



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - X

Olá, pessoal! Como nas provas do Enem sempre aparecem poemas e, geralmente, dois ou três textos para serem comparados entre si, façamos uma análise de dois, pertencentes ao mesmo autor: Vinicius de Moraes.
Obs.: Para não nos estendermos no espaço desta coluna, os versos foram separados por barras ( / ).
Texto 1: Eu Sei Que Vou Te Amar
Eu sei que vou te amar/ Por toda a minha vida eu vou te amar/ Em cada despedida eu vou te amar/ Desesperadamente/ Eu sei que vou te amar/ E cada verso meu será pra te dizer/ Que eu sei que vou te amar/ Por toda a minha vida/ Eu Sei que vou chorar/ A cada ausência tua eu vou chorar,/ Mas cada volta Tua há de apagar/ O que essa ausência tua me causou/ Eu sei que vou sofrer/ A eterna desventura de viver a espera/ De viver ao lado teu/ Por Toda a minha vida.
            Texto 2: Soneto de fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante mais meu pensamento./ Quero vivê-lo em cada vão momento/ E em seu louvor hei de espalhar meu canto/ E rir meu riso e derramar meu pranto/ Ao seu pesar ou seu contentamento./ E assim, quando mais tarde me procure/ Quem sabe a morte, angústia de quem vive/ Quem sabe a solidão, fim de quem ama/ Eu possa me dizer do amor (que tive):/ Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure.
Observa-se que, em ambos, o tema amoroso prevalece. No Texto 1, há a certeza de que o eu-lírico amará a mulher amada por toda sua vida. Há, também, uma idealização desta mulher, uma vez que sua ausência será não só sentida, como sofrida e esperada, mesmo que por toda a eternidade. A cumplicidade amorosa e o amor cortês presentes nesse texto relembram a segunda fase da poesia do Romantismo, na qual, sob a influência do poeta inglês Lord Byron, acontece o chamado ultrarromantismo: o amor exagerado e sofrido. No texto II, a temática amorosa também é construída por exageros (hipérboles) e idealizações: cuidar do seu amor com zelo, encantar-se dele de maneira quase absoluta. Percebe-se a presença de pleonasmos (repetições de ideias), como em “rir meu riso”, como também de outras figuras de linguagem, principalmente o hipérbato, responsável pela inversão da ordem direta das frases.
Entretanto, nesse texto se percebe algo que se contrapõe ao primeiro. Enquanto “Eu sei que vou te amar” trabalha com um amor afirmado pelo locutor como eterno (“Por toda a minha vida”) e de modo incondicional (“Eu sei que vou sofrer”), no “Soneto de fidelidade”, não apenas o amor mas também a própria fidelidade a que se refere o título são questionáveis. Percebam: há a presença do ato de amar no passado (“que tive”), além de se dizer “que seja infinito enquanto dure”. Ora, afirmar que haja uma duração contradiz a ideia do infinito. Essa questão foi levantada pelos estudiosos em Literatura como “A crise da Eternidade”: é como se, por pertencerem a fases diferentes do mesmo autor, em relação ao tempo, ou até mesmo em relação à sua própria identidade e personalidade, esse soneto quebrasse a ideia de amor eterno e incondicional presente no primeiro.
Talvez pelo reflexo da efemeridade das relações contemporâneas, talvez pelos próprios sentimentos do poeta derramados ali como efeito de catarse, o que se conclui é que os poemas citados, mesmo tendo a mesma temática geral (o amor), contrapõem-se no que diz respeito ao amor eterno ou ao amor que será vivenciado intensamente, mas apenas enquanto durar.
É isso. Até a próxima...

JULIANA BARRETO – Profª de Língua Portuguesa
 


*Matéria publicada no Jornal A Semana, de Pirapora-MG, por Juliana Barreto Profª de Língua Portuguesa, formada em Letras pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Contato: ahhfalaserio@hotmail.com Página no Facebook: http://www.facebook.com/nossaquefacil

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - IX



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - IX

Olá, pessoal! Dando sequência à nossa análise de textos, o poema escolhido para esta semana é um fragmento modernista. Leiam e vejam os comentários!
Ode Triunfal

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - VIII



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - VIII

Olá, pessoal! Para a análise de texto nesta semana, escolhi um poema de Augusto dos Anjos o qual foi muito bem musicalizado e interpretado pela voz de Arnaldo Antunes. Leiam:

Tome, Dr., esta tesoura, e... corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?!

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - VII



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - VII

Olá, pessoal! Alguns poemas nos trazem simbolismos os quais, caso não leiamos com a atenção devida, deixamos de perceber. Assim é a maior parte (senão todos) dos poemas do estilo de época que ficou conhecido como Simbolismo. Pertencente ao período de mudança do séc. XIX para o XX, este estilo representou, através de palavras, a confusão da mente humana, os desafios internos e as angústias vividas pelo homem da época. Com a influência intensa dos pensamentos freudianos, o Simbolismo trabalhou a mente, o sonho, a ilusão, a loucura, enfim, fixou-se mais no abstrato e sobrenatural do que exatamente no palpável. Leiamos o poema abaixo:

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - VI



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ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - VI

Olá, pessoal! Na semana anterior, vimos um trecho Realista. Agora, trago para vocês um trecho de texto do próximo estilo de época brasileiro: o Naturalismo. Observem como aborda temas da realidade do século XIX, tal como o Realismo fez. Entretanto, o Naturalismo o reelaborou através de uma perspectiva exageradamente relista, ocupando-se mais da doença, do feio, da morte, da destruição, da podridão da sociedade.

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - V



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - V

Olá, pessoal! Continuando nossas análises de textos que têm ocorrido semanalmente aqui na coluna Plantão do Vestibulando, pensemos: ao longo do século XIX tivemos o surgimento dos ideais românticos, conforme vimos anteriormente, mas, o que mais houve de produção literária naquele século? Leiamos o fragmento abaixo:
(...) E Luísa tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente!

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - IV



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - IV

Olá, pessoal! Ao longo do Romantismo, tivemos uma poesia voltada para três temáticas principalmente: a nacionalidade (ufanista e valorizadora também do indígena), a idealização da mulher amada e a denúncia social. Leiam o trecho abaixo e vejamos em qual dessas três temáticas ele se insere:

No dia seguinte, depois do almoço, Amália sentou-se ao piano; abriu a partitura da Lucia; e hesitou por algum tempo. As portas das janelas estavam abertas; foi cerrá-las e pela fresta lançou um olhar à chácara vizinha. Estava erma e tranquila. Então a moça decidiu-se, e cantou com emoção que nunca tivera em suas estreias de sala. Também nunca ela cantou melhor, com mais alma e paixão. Terminando, ergueu-se precipitadamente. Arfava-lhe o seio, menos do esforço que fizera, do que do anelo de uma esperança que a agitava. Sentia que esse momento podia decidir de seu destino. Calcando com a mão esquerda as pulsações do coração, caminhou para a janela, pálida e trêmula, e procurou com os olhos o lugar onde Hermano a escutara da outra vez. Não havia ninguém. (José de Alencar)

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - III



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ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - III

Olá, pessoal! Prosseguindo nas análises textuais, vejamos dois trechos de poema árcade:
   I
Suave fonte pura,
Que desces murmurando sobre a areia,
Eu sei que a linda Glaura se recreia
Vendo em ti dos seus olhos a ternura;
Ela já te procura;

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - II



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - II

Olá, pessoal! Vamos continuar as nossas análises de textos?

Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado
Da vossa piedade me despido:
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - I



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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
ESTUDANDO PARA O ENEM: ANÁLISE DE TEXTOS - I

Olá, pessoal! Estamos de volta para mais um semestre de muita aprendizagem no que diz respeito à nossa Língua Portuguesa. Tenho percebido que os vestibulares e provas do Enem dos últimos anos têm seguido uma certa linha, na qual a Gramática aparece mais contextualizada e são cobrados dos candidatos conhecimentos amplos, envolvendo Interpretação de texto, Teoria Literária e, ainda, dependendo da Universidade, conhecimentos de outras artes e outras áreas, como a História, a Geografia, etc. Devido a isso, ao longo deste semestre, farei para vocês algumas análises de textos diversos, procurando explorá-los ao máximo dentro desse padrão que as provas têm exigido. Vamos lá?
brasil

terça-feira, 17 de julho de 2012

João do Rio: vestígios do Decadentismo

Para quem gosta de um estilo mais DECANDETISTA...JOÃO DO RIO!!!!


Dentro da Noite

João do Rio


— Então causou sensação?
— Tanto mais quanto era inexplicável. Tu amavas a Clotilde, não? Ela coitadita! parecia louca por ti e os pais estavam radiantes de alegria. De repente, súbita transformação. Tu desapareces, a família fecha os salões como se estivesse de luto pesado. Clotilde chora... Evidentemente havia um mistério, uma dessas coisas capazes de fazer os espíritos imaginosos arquitetarem dramas horrendos. Por felicidade, o juízo geral é contra o teu procedimento.

domingo, 27 de maio de 2012

Análise de Obras Literárias – Unimontes – Parte IV: Uma estória de amor, Guimarães Rosa


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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Análise de Obras Literárias – Unimontes – Parte IV:
Uma estória de amor, Guimarães Rosa

Olá, pessoal! A obra a ser analisada nesta semana pertence ao livro: CORPO DE BAILE, Guimarães Rosa, 1956; que é dividido em 3 partes: Manuelzão e Miguilim – Campo geral e Uma estória de Amor –, No Urubuquaqua e Noites do sertão.

Análise de Obras Literárias – Unimontes – Parte III: Serrano de Pilão Arcado: A saga de Antônio Dó, Petrônio Braz


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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Análise de Obras Literárias – Unimontes – Parte III:
Serrano de Pilão Arcado: A saga de Antônio Dó, Petrônio Braz

Olá, pessoal! Petrônio Braz nasceu em 1928, na cidade de São Francisco-MG. A obra deste autor, proposta pela UNIMONTES, vem buscar uma valorização não só da cultura mineira como também da nossa história. Serrano de Pilão Arcado foi publicado em 2006, não pertencendo, portanto, ao estilo de época considerado como Modernismo. Desta forma, numa linha do tempo de nossa Literatura, a obra estaria num tempo posterior à de Guimarães Rosa. Entretanto, pelo fato de dialogar muito bem com a obra explicada anteriormente (de Ana Miranda) e a que fará parte de nossos estudos na próxima semana (de G. Rosa), resolvi colocar sua análise nesta matéria.

Análise de Obras Literárias – Unimontes – Parte II: A última quimera, Ana Miranda


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Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Análise de Obras Literárias – Unimontes – Parte II:
A última quimera, Ana Miranda

Olá, pessoal! Prosseguindo na análise das obras literárias do processo seletivo da Unimontes 2/2012, vejamos como Ana Miranda aborda a vida e a obra de Augusto dos Anjos, no livro: A última quimera.
Primeiramente, trata-se de um romance metabiográfico, uma vez que é a literatura feita sobre a literatura (daí a questão metalinguística), somando-se ao fato de representar a biografia de um autor, no caso, Augusto dos Anjos. A escolha não foi aleatória, uma vez que Ana Miranda, com sua tendência à brasilidade, busca um processo de revalorização. Assim, tenta mostrar um lado do poeta não conhecido pelos leitores: sua forma de ver, pensar, sentir, diante do mundo; e traz isso como uma forma de resgatar o valor pessoal e literário de Augusto dos Anjos.

Análise de Obras Literárias – Unimontes – Parte I: Eu, Augusto dos Anjos


PLANTÃO DO VESTIBULANDO
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Análise de Obras Literárias – Unimontes* – Parte I:
Eu, Augusto dos Anjos**

Olá, pessoal! Já vimos um pouco sobre o poeta Augusto dos Anjos, mas, a fim de que possamos entender melhor a obra “Eu”, iremos agora mesclar os conhecimentos adquiridos sobre o autor com a análise de sua única obra.
O estilo de Augusto reúne características de vários estilos de época, tornando-o não só único, mas, e principalmente, o chamado “poeta do não-lugar”, uma vez que faz com que ele não se encontre em nenhuma tendência. Antes, traz para si o que julga melhor em cada uma delas, ou, pelo menos, o que é de seu gosto em cada uma delas.

sábado, 12 de maio de 2012

Literatura: Estilos de Época – MODERNISMO e CONTEMPORANEIDADE


PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Literatura: Estilos de Época – MODERNISMO e CONTEMPORANEIDADE

Olá, pessoal! Para finalizar nossa aprendizagem sobre os estilos de época da Literatura Brasileira, só nos resta falar do MODERNISMO e do PÓS-MODERNISMO.
O Modernismo se inicia efetivamente na Semana de Arte Moderna, ocorrida em São Paulo, no ano de 1922. Teve seu fim no pós-45. E veio com o intuito de “comer” a literatura europeia, “engolir” o que lhe fosse necessário e “vomitar” o que não fosse útil (manifesto chamado de Antropofagia). Em sua primeira fase, esse estilo aboliu pontuações, regras de concordância, uso de adjetivos, fazendo uma escrita totalmente livre. O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. A palavra de ordem era PROGRESSO. A movimentação do mundo crescente exigia uma literatura que acompanhasse tais mudanças. Época de grandes invenções, das grandes esteiras de produção, das Revoluções Industriais... Cabe lembrar o crítico filme de Charles Chaplin, “Tempos Modernos”, satirizando o homem como vítima da sua própria criação: a máquina.
No meio disso tudo, e paralelamente, um novo estilo de ser, de se comportar e de pensar tomava conta das emergentes cidades: tratava-se da Belle Époque. “Costuma-se definir Belle Époque como um período de pouco mais de trinta anos que, iniciando-se por volta de 1880, prolonga-se até a Guerra de 1914. Mas essa não é, logicamente, uma delimitação matemática: na verdade, Belle Époque é um estado de espírito, que se manifesta em dado momento na vida de determinado país. No Brasil, a Belle Époque situa-se entre 1889, data da proclamação da República, e 1922, ano da realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo, sendo precedida por um curto prelúdio – a década de 1880 – e prorrogada por uma fase de progressivo esvaziamento, que perdurou até 1925.” (Fonte: Internet).
Ao longo dessa fase, frequentemente se via pelas ruas um estilo moderno de se comportar e se vestir. Mulheres usando calça, muito bem trajadas, homens de chapéus, ambos, leitores e adoradores das artes. O moderno. São Paulo, principalmente, era, no Brasil, um dos focos da modernidade que se aproximava. E todo esse “clima de euforia” foi pintado pela emergência da Art Nouveau, através da qual, já se manifestavam todas as vanguardas europeias: uma nova arte, uma nova forma de ver o mundo.
Pós-modernismo é a denominação aplicada às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950 até os dias de hoje, quando, por convenção, se encerrou o Modernismo. O Pós-Modernismo tem como algumas características a invasão da tecnologia, a revolução da comunicação e a informática. Na economia, tem o poder de seduzir os indivíduos para fins de consumo. Vivendo num mundo de signos, prefere-se a imagem ao objeto, o simulacro ao real, o hiper-realismo, que expressa a perplexidade contemporânea. É nesse contexto que temos, por exemplo, a poesia concreta, a poesia marginal, enfim, todas as manifestações que foram surgindo a partir da década de 50 e que, mesmo não sendo consideradas “Estilos de Época”, influenciaram e ainda influenciam, de uma forma ou de outra, os artistas da contemporaneidade.

Até a próxima...



*Matéria publicada no Jornal A Semana, de Pirapora-MG, por Juliana Barreto Profª de Língua Portuguesa, formada em Letras pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Contato: ahhfalaserio@hotmail.com Página no Facebook: http://www.facebook.com/nossaquefacil