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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

MELHOR MANEIRA DE DIFERENCIAR ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL

MELHOR MANEIRA DE DIFERENCIAR ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL

MELHOR MANEIRA DE DIFERENCIAR ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL
Adjunto Adnominal
Complemento Nominal
1.       Liga-se a substantivo concreto ou substantivo abstrato
1.       Liga-se a substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio
2.       Havendo ideia de agente-paciente, será o agente
2.       Havendo ideia de agente-paciente, será o paciente
3.       Ideia de posse
3.       Não possui ideia de posse










COMO LER O QUADRO:

- Use o item 1 para diferenciar; se já conseguir chegar até a resposta, não será necessário passar para nenhum outro nível.
- Caso a diferenciação não seja possível no primeiro nível, é necessário partir para o item 2. Somente passar para o 3 se não resolver a diferença no segundo nível.
- Caso não tenha sido possível diferenciar nos itens 1 e 2, o terceiro será infalível.

Exemplo 1:
Os livros da minha avó são raros. = livros: substantivo concreto. (Avó não é o nome dos livros, portanto, não se trata de aposto especificador). Somente AA (adjunto adnominal) se liga a substantivo concreto, portanto, “da minha avó” é AA e não há necessidade de passar para o item 2.
Exemplo 2:
Agiram favoravelmente ao povo. = favoravelmente: advérbio. Somente CN (complemento nominal) se liga a advérbio, portanto “ao povo” é CN e não há necessidade de passar para o item 2.

Exemplo 3:
Henrique tem amizade por Sandra. = amizade: substantivo abstrato. Tanto AA quanto CN podem ligar-se a substantivo abstrato. Portanto, será necessário passar para o item 2: ao verificar se existe ou não uma relação de agente-paciente entre “amizade” e “de Sandra”, veremos que há, sim, essa relação; e Sandra é o alvo da amizade, ou seja, é o paciente; portanto, CN; e não há necessidade de passar para o item 3.

Exemplo 4:
 A loucura de João só transparecia aos íntimos. loucura: substantivo abstrato. Tanto AA quanto CN podem ligar-se a substantivo abstrato. Portanto, será necessário passar para o item 2: ao verificar se existe ou não uma relação de agente-paciente entre “loucura” e “de João”, veremos que não, sendo, assim, necessário passar para o item 3 e verificar se existe ou não uma deia de posse que permeie os dois itens. Como há ideia de posse (a loucura pertence a João), “de João” é AA.

Atenção!
Vejam o perigo de tomar decisões precipitadas e pular a ordem dos itens do quadro. Na frase abaixo, é provável que se pense: “dos problemas” é AA, pois existe uma relação de posse: a solução pertence aos problemas.
A solução dos problemas apareceu rapidamente.
Entretanto, trata-se de um CN, vejam o porquê:
Solução: substantivo abstrato. Tanto AA quanto CN podem ligar-se a substantivo abstrato. Portanto, será necessário passar para o item 2: ao verificar se existe ou não uma relação de agente-paciente entre “solução” e “dos problemas”, vemos que há, sim, e que “dos problemas” é alvo (são solucionados). Dessa forma, é CN.

Obs.: Se o termo em questão não for preposicionado e estiver ligado a um nome, jamais será CN, podendo ser, por exemplo, adjunto adnominal ou predicativo.


Esse conteúdo é exclusivo. Ao reproduzir, dê crédito à autora do texto.


*Prof.ª Mestra em Literatura Brasileira pela UNIMONTES Juliana Barreto juportugale@hotmail.com

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