PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Qual é a cor do burro quando foge???
Olá, pessoal. Vocês já pararam para refletir sobre o ditado: “Cor de burro quando foge”? Já ficaram tentando imaginar se seria amarelo, bege, marrom? O que acontece aqui, como em tantos outros ditados populares, é a força da oralidade. Nesse dito popular, o correto é: “Corro de burro quando foge”. E aí, sim, faz sentido.
Outro que causa estranheza é: “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro”. Mas que tal de bicho carpinteiro é esse? O correto é: “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”.
Alguém já ouviu falar que... “Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”? O correto é: “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.”
Outro que no popular todo mundo erra: “Quem tem boca vai a Roma”. A forma que a sociedade interpreta é que, quem sabe comunicar-se, consegue ir a qualquer lugar. Mas, trata-se de uma referência ao governo absoluto em Roma, onde dificilmente se questionavam as atitudes do imperador. O correto é: “Quem tem boca vaia Roma.” (do verbo vaiar: ato que requer muita coragem).
“Cuspido e escarrado” é usado quando se pretende dizer que alguém é muito parecido com outra pessoa. O certo é: “Esculpido em Carrara.” (um tipo de mármore).
Vocês conhecem o dito popular: “Quem não tem cão, caça com gato”? Entretanto, não é essa a forma certa. O certo é: “Quem não tem cão, caça como gato”. Ou seja: sozinho! Interessante, não? Vejam algumas curiosidades...
“Nas coxas”: As primeiras telhas usadas nas casas aqui no Brasil eram feitas de Argila e moldadas nas coxas dos escravos. Como estes variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais. Daí, “fazer nas coxas”: de qualquer jeito.
“Voto de Minerva”: Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.
“Casa da mãe Joana”: Na época do Brasil Império, os governantes do país costumavam encontrar-se num prostíbulo do RJ, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão “casa da mãe Joana” ficou conhecida como sinônimo de lugar de bagunça.
“Conto do vigário”: Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de um burro. Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficou com a santa. Mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, “conto do vigário” é sinônimo de falcatrua.
“Ficar a ver navios”: Quando Dom Sebastião, rei de Portugal, morreu, seu corpo não foi encontrado. Por isso, o povo português se recusava a acreditar na sua morte. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.
“Não entendo patavinas”: Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Sendo assim, não entender patavina significava não entender nada.
É isso aí, pessoal. Espero que tenham se divertido. Até mais!
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 30 de julho de 2010.
Prof.ª Mestra em Literatura Brasileira pela UNIMONTES Juliana Barreto Blog com dicas de Português, voltadas para concursos, vestibulares e Enem. E divulgação do meu trabalho com correção gramatical de textos: correção de TCC, artigos, monografias, dissertações e teses. e ainda correção de redações de pré-vestibulandos e concurseiros. metodoeuteaprovo@gmail.com *Graduanda em Direito/FacFunam, Pirapora-MG julianajuristamg@gmail.com
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sábado, 31 de julho de 2010
Noções de Concordância Verbal: Outros Casos
PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Noções de Concordância Verbal: Outros Casos
Olá, pessoal. É com muita felicidade que venho agradecer a Deus pela conquista no vestibular de Geografia da Unimontes-Pirapora, sendo mais uma possibilidade de formação profissional para mim. Agradeço também o carinho de todos os amigos e familiares que me parabenizaram, compartilhando comigo a minha alegria.
E, finalizando esta síntese sobre os estudos de concordância verbal, vejamos outros casos:
1) Partícula SE:
a- Quando o SE for Partícula apassivadora (torna a frase passiva): o verbo (transitivo direto) concordará com o sujeito passivo. Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
Observem que percebemos a passividade da frase ao entendermos que “Vende-se carro” é igual a “Carro é vendido”. Da mesma forma, “Vendem-se carros” entende-se por “Carros são vendidos”. Assim, fica clara a concordância do verbo com o sujeito.
b- Quando o SE for Índice de indeterminação do sujeito (IIS – a frase fica com sujeito indeterminado, por não ser possível identificar a quem a ação é atribuída): o verbo (transitivo indireto) ficará obrigatoriamente no singular. Ex.: Precisa-se de secretárias. Confia-se em pessoas honestas. Vejam que em ambas atribui-se a ação a algum ser, porém não é possível identificá-lo.
2) Verbos impessoais:
São aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular. Os mais conhecidos são: o verbo Haver, no sentido de existir, ou significando tempo passado; e o verbo Fazer indicando tempo passado. Ex.: Havia sérios problemas na cidade. (HAVER = existir). Há dias não o vejo. (HAVER = tempo passado). Fazia quinze anos que ele tinha parado de estudar. (FAZER = tempo passado). Mas, atenção!!!! O verbo existir não é impessoal. Veja: Existem sérios problemas na cidade.
3) Verbos dar, bater e soar:
Quando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e com ele devem concordar. Ex.: O relógio deu duas horas. Deram duas horas no relógio da estação. Deu uma hora no relógio da estação. O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja. Soaram dez badaladas no relógio.
4) Sujeito oracional:
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular. Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o verbo ser:
Apesar de ser um estudo bem complexo, a concordância do verbo SER possui um caso muito interessante, o qual resolvi explicar aqui para vocês. Vejamos a regra: Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO: o verbo SER ou PARECER concordarão com o predicativo. Ex.: Tudo são flores./Aquilo parecem ilusões.
Entretanto, poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo. Ex.: Aquilo é sonhos vãos.
É isso aí, pessoal. Até a próxima!!!
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 23 de julho de 2010.
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Noções de Concordância Verbal: Outros Casos
Olá, pessoal. É com muita felicidade que venho agradecer a Deus pela conquista no vestibular de Geografia da Unimontes-Pirapora, sendo mais uma possibilidade de formação profissional para mim. Agradeço também o carinho de todos os amigos e familiares que me parabenizaram, compartilhando comigo a minha alegria.
E, finalizando esta síntese sobre os estudos de concordância verbal, vejamos outros casos:
1) Partícula SE:
a- Quando o SE for Partícula apassivadora (torna a frase passiva): o verbo (transitivo direto) concordará com o sujeito passivo. Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
Observem que percebemos a passividade da frase ao entendermos que “Vende-se carro” é igual a “Carro é vendido”. Da mesma forma, “Vendem-se carros” entende-se por “Carros são vendidos”. Assim, fica clara a concordância do verbo com o sujeito.
b- Quando o SE for Índice de indeterminação do sujeito (IIS – a frase fica com sujeito indeterminado, por não ser possível identificar a quem a ação é atribuída): o verbo (transitivo indireto) ficará obrigatoriamente no singular. Ex.: Precisa-se de secretárias. Confia-se em pessoas honestas. Vejam que em ambas atribui-se a ação a algum ser, porém não é possível identificá-lo.
2) Verbos impessoais:
São aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular. Os mais conhecidos são: o verbo Haver, no sentido de existir, ou significando tempo passado; e o verbo Fazer indicando tempo passado. Ex.: Havia sérios problemas na cidade. (HAVER = existir). Há dias não o vejo. (HAVER = tempo passado). Fazia quinze anos que ele tinha parado de estudar. (FAZER = tempo passado). Mas, atenção!!!! O verbo existir não é impessoal. Veja: Existem sérios problemas na cidade.
3) Verbos dar, bater e soar:
Quando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e com ele devem concordar. Ex.: O relógio deu duas horas. Deram duas horas no relógio da estação. Deu uma hora no relógio da estação. O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja. Soaram dez badaladas no relógio.
4) Sujeito oracional:
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular. Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o verbo ser:
Apesar de ser um estudo bem complexo, a concordância do verbo SER possui um caso muito interessante, o qual resolvi explicar aqui para vocês. Vejamos a regra: Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO: o verbo SER ou PARECER concordarão com o predicativo. Ex.: Tudo são flores./Aquilo parecem ilusões.
Entretanto, poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo. Ex.: Aquilo é sonhos vãos.
É isso aí, pessoal. Até a próxima!!!
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 23 de julho de 2010.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Noções de Concordância Verbal: Sujeito Composto
PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Noções de Concordância Verbal: Sujeito Composto
Olá, pessoal. Vamos prosseguir com nossos estudos?
Concordância com sujeito composto: REGRA GERAL: o verbo vai para o plural. Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes – o verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa. Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) amigos. O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3ª. Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª pessoa do plural) amigos. O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3ª.
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por E – o verbo concordará com os dois núcleos. Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular – o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa). Ex.: A angústia e a ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e a ansiedade não o ajudava a se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos – o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo. Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... – o verbo concorda com o aposto resumidor. Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro... – o verbo poderá ficar no singular ou no plural. Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por OU – o verbo irá para o singular quando a ideia for de EXCLUSÃO; e plural quando for de INCLUSÃO. Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão) /A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão).
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/ assim...como/ não só...mas também, etc.) – o mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular. Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo./ Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.
É isso. A próxima parte apresentará os últimos casos de concordância. Até lá.
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 16/07/2010.
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Noções de Concordância Verbal: Sujeito Composto
Olá, pessoal. Vamos prosseguir com nossos estudos?
Concordância com sujeito composto: REGRA GERAL: o verbo vai para o plural. Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes – o verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa. Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) amigos. O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3ª. Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª pessoa do plural) amigos. O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3ª.
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por E – o verbo concordará com os dois núcleos. Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular – o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa). Ex.: A angústia e a ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e a ansiedade não o ajudava a se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos – o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo. Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... – o verbo concorda com o aposto resumidor. Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro... – o verbo poderá ficar no singular ou no plural. Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por OU – o verbo irá para o singular quando a ideia for de EXCLUSÃO; e plural quando for de INCLUSÃO. Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão) /A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão).
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/ assim...como/ não só...mas também, etc.) – o mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular. Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo./ Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.
É isso. A próxima parte apresentará os últimos casos de concordância. Até lá.
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 16/07/2010.
Noções de Concordância Verbal: Sujeito simples
PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Noções de Concordância Verbal: Sujeito simples
Olá, pessoal! Prosseguindo os estudos iniciados nas semanas anteriores, trago para vocês algumas dicas sobre Concordância Verbal. A fim de facilitar a compreensão, as gramáticas costumam dividir esse conteúdo em partes específicas, de acordo com o tipo de sujeito que a oração apresenta. Assim, dividiremos nossos estudos em: Concordância com o sujeito simples; Concordância com o sujeito composto e Outros casos. Vamos lá?
Concordância com sujeito simples: REGRA GERAL: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa. Ex.: Nós vamos ao cinema. Percebam que o verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
a) Sujeito coletivo – o verbo fica no singular. Ex.: A multidão gritou pelo rádio.
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural. Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs gritaram.
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural. Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.
c) O sujeito é pronome de tratamento – o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural). Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo QUE – o verbo concorda com o antecedente do pronome. Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.
e) O sujeito é o pronome relativo QUEM – o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome. Ex.: Fui eu quem derramou o café. (concorda com “quem”) / Fui eu quem derramei o café. (concorda com “eu”).
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. – o verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós). Ex.: Quais de vós me punirão? (concorda com “quais”) / Quais de vós me punireis? (concorda com “vós”).
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural – se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo. Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda com o numeral. Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula. (concorda com o numeral “um”) / Mais de cinco alunos não compareceram à aula (concorda com o numeral “cinco”).
i) Sujeito cujo núcleo é a palavra GENTE (sentido coletivo) – o verbo poderá ser usado no singular ou plural se este vier afastado do substantivo. Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.
É isso aí, pessoal. Na próxima, veremos as possíveis concordâncias com sujeito composto. Até lá.
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 09/07/2010.
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Noções de Concordância Verbal: Sujeito simples
Olá, pessoal! Prosseguindo os estudos iniciados nas semanas anteriores, trago para vocês algumas dicas sobre Concordância Verbal. A fim de facilitar a compreensão, as gramáticas costumam dividir esse conteúdo em partes específicas, de acordo com o tipo de sujeito que a oração apresenta. Assim, dividiremos nossos estudos em: Concordância com o sujeito simples; Concordância com o sujeito composto e Outros casos. Vamos lá?
Concordância com sujeito simples: REGRA GERAL: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa. Ex.: Nós vamos ao cinema. Percebam que o verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
a) Sujeito coletivo – o verbo fica no singular. Ex.: A multidão gritou pelo rádio.
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural. Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs gritaram.
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural. Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.
c) O sujeito é pronome de tratamento – o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural). Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo QUE – o verbo concorda com o antecedente do pronome. Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.
e) O sujeito é o pronome relativo QUEM – o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome. Ex.: Fui eu quem derramou o café. (concorda com “quem”) / Fui eu quem derramei o café. (concorda com “eu”).
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. – o verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós). Ex.: Quais de vós me punirão? (concorda com “quais”) / Quais de vós me punireis? (concorda com “vós”).
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural – se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo. Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda com o numeral. Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula. (concorda com o numeral “um”) / Mais de cinco alunos não compareceram à aula (concorda com o numeral “cinco”).
i) Sujeito cujo núcleo é a palavra GENTE (sentido coletivo) – o verbo poderá ser usado no singular ou plural se este vier afastado do substantivo. Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.
É isso aí, pessoal. Na próxima, veremos as possíveis concordâncias com sujeito composto. Até lá.
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 09/07/2010.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Poema: O Assassino era o escriba
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Poema muito bom para trabalhar aspectos gramaticais... principalmente análise dos tipos de sujeito.. a relembrar: Sujeito Determinado - simples, oculto ou composto; Sujeito Indeterminado e Sujeito Inexistente!!!
Beijão
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Poema muito bom para trabalhar aspectos gramaticais... principalmente análise dos tipos de sujeito.. a relembrar: Sujeito Determinado - simples, oculto ou composto; Sujeito Indeterminado e Sujeito Inexistente!!!
Beijão
terça-feira, 6 de julho de 2010
Dicas Práticas: Concordância Nominal II
PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Dicas Práticas: Concordância Nominal II
Olá, pessoal! Dando continuidade aos estudos sobre Concordância Nominal, vejamos mais alguns casos interessantes.
Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a):
1 – Após essas expressões, o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo no plural. Ex.: Ele advogou um e outro caso fáceis; Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
É bom, é necessário, é proibido:
1- Essas expressões não variam se o sujeito não vier precedido de artigo ou outro determinante. Ex.: Canja é bom. / A canja é boa; É necessário sua presença. / É necessária a sua presença; É proibido entrada de pessoas. / A entrada é proibida.
Muito, pouco, caro:
1- Como adjetivos: seguem a regra geral. Ex.: Comi muitas frutas durante a viagem; Pouco arroz é suficiente para mim; Os sapatos estavam caros.
2- Como advérbios: são invariáveis. Ex.: Comi muito durante a viagem; Pouco lutei; Comprei caro os sapatos. Nota: Lembrem que o advérbio é a classe gramatical invariável que modifica adjetivo, verbo ou outro advérbio.
Mesmo, bastante:
1- Como advérbios: invariáveis. Ex.: Preciso mesmo (= a realmente) da sua ajuda; Fiquei bastante (= intensidade) contente com a proposta de emprego.
2- Como pronomes: seguem a regra geral. Ex.: Seus argumentos foram bastantes (= quantidade) para me convencer; Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.
Menos, alerta:
1- Em todas as ocasiões são invariáveis. Ex.: Preciso de menos comida para perder peso; Estamos alerta para com suas chamadas.
Tal Qual:
1- “Tal” concorda com o antecedente, “qual” concorda com o consequente. Ex.: As garotas são vaidosas tais qual a tia; Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.
Possível:
1- Quando vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor” ou “pior”, acompanha o artigo que precede as expressões. Ex.: A mais possível das alternativas é a que você expôs; Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa; As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da cidade.
Meio:
1- Como advérbio: invariável. Ex.: Estou meio insegura. (= a um pouco)
2- Como numeral: segue a regra geral. Ex.: Comi meia laranja pela manhã. (= metade)
Só:
1- apenas, somente (advérbio): invariável. Ex.: Só consegui comprar uma passagem.
2- sozinho (adjetivo): variável. Ex.: Estiveram sós hoje. (Fonte: infoescola - adaptado)
É isso, pessoal. Na próxima semana, veremos mais dicas. Até lá.
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 02/07/2010.
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Dicas Práticas: Concordância Nominal II
Olá, pessoal! Dando continuidade aos estudos sobre Concordância Nominal, vejamos mais alguns casos interessantes.
Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a):
1 – Após essas expressões, o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo no plural. Ex.: Ele advogou um e outro caso fáceis; Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
É bom, é necessário, é proibido:
1- Essas expressões não variam se o sujeito não vier precedido de artigo ou outro determinante. Ex.: Canja é bom. / A canja é boa; É necessário sua presença. / É necessária a sua presença; É proibido entrada de pessoas. / A entrada é proibida.
Muito, pouco, caro:
1- Como adjetivos: seguem a regra geral. Ex.: Comi muitas frutas durante a viagem; Pouco arroz é suficiente para mim; Os sapatos estavam caros.
2- Como advérbios: são invariáveis. Ex.: Comi muito durante a viagem; Pouco lutei; Comprei caro os sapatos. Nota: Lembrem que o advérbio é a classe gramatical invariável que modifica adjetivo, verbo ou outro advérbio.
Mesmo, bastante:
1- Como advérbios: invariáveis. Ex.: Preciso mesmo (= a realmente) da sua ajuda; Fiquei bastante (= intensidade) contente com a proposta de emprego.
2- Como pronomes: seguem a regra geral. Ex.: Seus argumentos foram bastantes (= quantidade) para me convencer; Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.
Menos, alerta:
1- Em todas as ocasiões são invariáveis. Ex.: Preciso de menos comida para perder peso; Estamos alerta para com suas chamadas.
Tal Qual:
1- “Tal” concorda com o antecedente, “qual” concorda com o consequente. Ex.: As garotas são vaidosas tais qual a tia; Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.
Possível:
1- Quando vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor” ou “pior”, acompanha o artigo que precede as expressões. Ex.: A mais possível das alternativas é a que você expôs; Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa; As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da cidade.
Meio:
1- Como advérbio: invariável. Ex.: Estou meio insegura. (= a um pouco)
2- Como numeral: segue a regra geral. Ex.: Comi meia laranja pela manhã. (= metade)
Só:
1- apenas, somente (advérbio): invariável. Ex.: Só consegui comprar uma passagem.
2- sozinho (adjetivo): variável. Ex.: Estiveram sós hoje. (Fonte: infoescola - adaptado)
É isso, pessoal. Na próxima semana, veremos mais dicas. Até lá.
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 02/07/2010.
Dicas Práticas: Concordância Nominal I
PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Dicas Práticas: Concordância Nominal I
Olá, pessoal! A partir desta semana, trago para vocês algumas dicas bastante práticas sobre concordância. O objetivo não é só conhecer a regra, mas, principalmente, saber utilizá-la. Vamos lá?
Antes, vamos ao conceito: Concordância nominal nada mais é que o ajuste que fazemos aos demais termos da oração para que concordem em gênero e número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos também o verbo, que se flexionará à sua maneira, merecendo um estudo separado de concordância verbal, o que faremos em outra oportunidade.
REGRA GERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome concordam em gênero e número com o substantivo. Ex.: A pequena criança é uma gracinha; O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.
CASOS ESPECIAIS: Veremos alguns casos que fogem à regra geral:
Um adjetivo após vários substantivos:
1 – Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural ou concorda com o substantivo mais próximo. Ex.: Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui; Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui.
2 – Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural masculino ou concorda com o substantivo mais próximo. Ex.: Ela tem pai e mãe louros; Ela tem pai e mãe loura.
3 – Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente para o plural. Ex.: O homem e o menino estavam perdidos; O homem e sua esposa estão hospedados aqui.
Um adjetivo anteposto a vários substantivos:
1 – Adjetivo anteposto normalmente: concorda com o mais próximo. Ex.: Comi delicioso almoço e sobremesa; Provei deliciosa fruta e suco.
2 – Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda com o mais próximo ou vai para o plural. Ex.: Estavam feridos o pai e os filhos; Estava ferido o pai e os filhos.
Um substantivo e mais de um adjetivo:
1 – Antecede todos os adjetivos com um artigo. Ex.: Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
2 – Coloca o substantivo no plural. Ex.: Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola.
Pronomes de tratamento:
1 – sempre concordam com a 3ª pessoa. Ex.: Vossa santidade esteve no Brasil.
Anexo, incluso, próprio, obrigado:
1 – Concordam com o substantivo a que se referem. Ex.: As cartas estão anexas; A bebida está inclusa; Precisamos de nomes próprios; Obrigado, disse o rapaz.
Atenção!!! Quando a expressão for “em anexo”, não haverá concordância, uma vez que ela é invariável. Percebam: O documento está em anexo. Os documentos estão em anexo. As cartas estão em anexo.
Anotaram? É isso aí. Até a próxima!
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 25/06/2010.
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Dicas Práticas: Concordância Nominal I
Olá, pessoal! A partir desta semana, trago para vocês algumas dicas bastante práticas sobre concordância. O objetivo não é só conhecer a regra, mas, principalmente, saber utilizá-la. Vamos lá?
Antes, vamos ao conceito: Concordância nominal nada mais é que o ajuste que fazemos aos demais termos da oração para que concordem em gênero e número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos também o verbo, que se flexionará à sua maneira, merecendo um estudo separado de concordância verbal, o que faremos em outra oportunidade.
REGRA GERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome concordam em gênero e número com o substantivo. Ex.: A pequena criança é uma gracinha; O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.
CASOS ESPECIAIS: Veremos alguns casos que fogem à regra geral:
Um adjetivo após vários substantivos:
1 – Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural ou concorda com o substantivo mais próximo. Ex.: Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui; Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui.
2 – Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural masculino ou concorda com o substantivo mais próximo. Ex.: Ela tem pai e mãe louros; Ela tem pai e mãe loura.
3 – Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente para o plural. Ex.: O homem e o menino estavam perdidos; O homem e sua esposa estão hospedados aqui.
Um adjetivo anteposto a vários substantivos:
1 – Adjetivo anteposto normalmente: concorda com o mais próximo. Ex.: Comi delicioso almoço e sobremesa; Provei deliciosa fruta e suco.
2 – Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda com o mais próximo ou vai para o plural. Ex.: Estavam feridos o pai e os filhos; Estava ferido o pai e os filhos.
Um substantivo e mais de um adjetivo:
1 – Antecede todos os adjetivos com um artigo. Ex.: Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
2 – Coloca o substantivo no plural. Ex.: Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola.
Pronomes de tratamento:
1 – sempre concordam com a 3ª pessoa. Ex.: Vossa santidade esteve no Brasil.
Anexo, incluso, próprio, obrigado:
1 – Concordam com o substantivo a que se referem. Ex.: As cartas estão anexas; A bebida está inclusa; Precisamos de nomes próprios; Obrigado, disse o rapaz.
Atenção!!! Quando a expressão for “em anexo”, não haverá concordância, uma vez que ela é invariável. Percebam: O documento está em anexo. Os documentos estão em anexo. As cartas estão em anexo.
Anotaram? É isso aí. Até a próxima!
JULIANA BARRETO – PROFª DE LÍNGUA PORTUGUESA – Matéria publicada pelo Jornal A Semana, de Pirapora/MG, em 25/06/2010.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Lista de Homônimos e Parônimos
Lista de Homônimos e Parônimos
Acender - pôr fogo a
Ascender - elevar-se, subir
Acento - inflexão de voz, tom de voz, acento
Assento - base, lugar de sentar-se
Acessório - pertences de qualquer instrumento ou máquina; que não é principal
Assessório - diz respeito a assistente, adjunto ou assessor
Aço - ferro temperado
Asso - do v. assar
Anticéptico - contrário ao cepticismo
Antisséptico - contrário ao pútrido; desinfetante
Asar - guarnecer de asas
Azar - má sorte, ocasionar
Brocha - tipo de prego
Broxa - tipo de pincel
Caçado - apanhado na caça
Cassado - anulado
Cardeal - principal; prelado; ave; planta; ponto (cardeal)
Cardial - relativo à cárdia
Cartucho - carga de arma de fogo
Cartuxo - frade de Cartuxa
Cédula - documento
Sédula - feminino de sédulo (cuidadoso)
Cegar - tornar ou ficar cego
Segar - ceifar
Cela - aposento de religiosos; pequeno quarto de dormir
Sela - arreio de cavalgadura
Censo - recenseamento
Senso - juízo
Censual - relativo a censo
Sensual - relativo aos sentidos
Cerra - do verbo cerrar (fechar)
Serra - instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)
Cerração - nevoeiro denso
Serração - ato de serrar
Cerrado - denso; terreno murado; part. do v. cerrar (fechado)
Serrado - particípio de serrar (cortar)
Cessão - ato de ceder
Sessão - tempo que dura uma assembléia
Secção ou seção - corte, divisão
Cevar - nutrir, saciar
Sevar - ralar
Chá - infusão de folhas para bebidas
Xá - título do soberano da Pérsia
Cheque - ordem de pagamento
Xeque - perigo; lance de jogo de xadrez; chefe de tribo árabe
Cinta - tira de pano
Sinta - do v. sentir
Círio - vela de cera
Sírio - relativo à Síria; natural desta
Cível - relativo ao Direito Civil
Civil - polido; referente às relações dos cidadãos entre si
Cocho - tabuleiro
Coxo - que manqueja
Comprimento - extensão
Cumprimento - ato de cumprir, saudação
Concelho - município
Conselho - parecer
Concerto - sessão musical; harmonia
Conserto - remendo, reparação
Concílio - assembléia de prelados católicos
Consílio - conselho
Conjetura - suposição
Conjuntura - momento
Coringa - pequena vela triangular usada à proa das canoas de embono; moço de barcaça
Curinga - carta de baralho
Corisa - inseto
Coriza - secreção das fossas nasais
Coser - costurar
Cozer - cozinhar
Decente - decoroso
Descente - que desce
Deferir - atender, conceder
Diferir - distinguir-se; posicionar-se contrariamente; adiar (um compromisso marcado)
Descargo - alívio
Desencargo - desobrigação de um encargo
Desconcertado - descomposto; disparato
Desconsertado - desarranjado
Descrição - ato de descrever
Discrição - qualidade de discreto
Descriminar - inocentar
Discriminar - distinguir, diferenciar
Despensa - copa
Dispensa - ato de dispensar
Despercebido - não notado
Desapercebido - desprevenido
Édito - ordem judicial
Edito - decreto, lei (do executivo ou legislativo)
Elidir - eliminar
Ilidir - refutar
Emergir - sair de onde estava mergulhado
Imergir - mergulhar
Emerso - que emergiu
Imerso - mergulhado
Emigração - ato de emigrar
Imigração - ato de imigrar
Eminente - excelente
Iminente - sobranceiro; que está por acontecer
Emissão - ato de emitir, pôr em circulação
Imissão - ato de imitir, fazer entrar
Empossar - dar posse
Empoçar - formar poça
Espectador - o que observa um ato
Expectador - o que tem expectativa
Espedir - despedir; estar moribundo
Expedir - enviar
Esperto - inteligente, vivo
Experto - perito ("expert")
Espiar - espreitar
Expiar - sofrer pena ou castigo
Esplanada - terreno plano
Explanada (o) - part. do v. explanar
Estasiado - ressequido
Extasiado - arrebatado
Estático - firme
Extático - absorto
Esterno - osso dianteiro do peito
Externo - que está por fora
Estirpe - raiz, linhagem
Extirpe - flexão do v. extirpar
Estofar - cobrir de estofo
Estufar - meter em estufa
Estrato - filas de nuvens
Extrato - coisa que se extraiu de outra
Estremado - demarcado
Extremado - extraordinário
Flagrante - evidente
Fragrante - perfumado
Fluir - correr
Fruir - desfrutar
Fuzil - arma de fogo
Fusível - peça de instalação elétrica
Gás - fluido aeriforme
Gaz - medida de extensão
Incidente - acessório, episódio
Acidente - desastre; relevo geográfico
Infligir - aplicar castigo ou pena
Infringir - transgredir
Incipiente - que está em começo, iniciante
Insipiente - ignorante
Intenção - propósito
Intensão - intensidade; força
Intercessão - ato de interceder
Interseção - ato de cortar
Laço - nó que se desata facilmente
Lasso - fatigado
Maça - clava; pilão
Massa - mistura
Maçudo - maçador; monótono
Massudo - que tem aspecto de massa
Mandado - ordem judicial
Mandato - período de permanência em cargo
Mesinha - diminutivo de mesa
Mezinha - medicamento
Óleo - líquido combustível
Ólio - espécie de aranha grande
Paço - palácio real ou episcopal
Passo - marcha
Peão - indivíduo que anda a pé; peça de xadrez
Pião - brinquedo
Pleito - disputa
Preito - homenagem
Presar - aprisionar
Prezar - estimar muito
Proeminente - saliente no aspecto físico
Preeminente - nobre, distinto
Ratificar - confirmar
Retificar - corrigir
Recreação - recreio
Recriação - ato de recriar
Recrear - proporcionar recreio
Recriar - criar de novo
Ruço - grave, insustentável
Russo - da Rússia
Serva - criada, escreva
Cerva - fêmea do cervo
Sesta - hora do descanso
Sexta - redução de sexta-feira; hora canônica; intervalo musical
Tacha - tipo de prego; defeito; mancha moral
Taxa - imposto
Tachar - censurar, notar defeito em; pôr prego em
Taxar - determinar a taxa de
Tráfego - trânsito
Tráfico - negócio ilícito
Viagem - jornada
Viajem - do verbo viajar
Vultoso - volumoso
Vultuoso - inchado
SAIBA MAIS
Existem também expressões que apresentam semelhanças entre si, e têm significação diferente. Tal semelhança pode levar os utentes da língua a usar uma expressão uma em vez de outra.
Acerca de: sobre, a respeito de. Fala acerca de alguma coisa.
A cerca de: a uma distância aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade.
Há cerca de: faz aproximadamente. Trabalha há cerca de cinco anos.
Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. Ir ao encontro dos familiares.
De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.
Ao invés de: ao contrário de
Em vez de: em lugar de. Usar uma expressão em vez de outra.
A par: ciente. Estou a par do assunto.
Ao par: de acordo com a convenção legal, sem ágio, sem abatimentos (câmbio, ações, títulos, etc.).
À-toa (adjetivo): ordinário, imprestável. Vida à-toa.
À toa (advérbio): sem rumo. Andar à toa.
Acender - pôr fogo a
Ascender - elevar-se, subir
Acento - inflexão de voz, tom de voz, acento
Assento - base, lugar de sentar-se
Acessório - pertences de qualquer instrumento ou máquina; que não é principal
Assessório - diz respeito a assistente, adjunto ou assessor
Aço - ferro temperado
Asso - do v. assar
Anticéptico - contrário ao cepticismo
Antisséptico - contrário ao pútrido; desinfetante
Asar - guarnecer de asas
Azar - má sorte, ocasionar
Brocha - tipo de prego
Broxa - tipo de pincel
Caçado - apanhado na caça
Cassado - anulado
Cardeal - principal; prelado; ave; planta; ponto (cardeal)
Cardial - relativo à cárdia
Cartucho - carga de arma de fogo
Cartuxo - frade de Cartuxa
Cédula - documento
Sédula - feminino de sédulo (cuidadoso)
Cegar - tornar ou ficar cego
Segar - ceifar
Cela - aposento de religiosos; pequeno quarto de dormir
Sela - arreio de cavalgadura
Censo - recenseamento
Senso - juízo
Censual - relativo a censo
Sensual - relativo aos sentidos
Cerra - do verbo cerrar (fechar)
Serra - instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)
Cerração - nevoeiro denso
Serração - ato de serrar
Cerrado - denso; terreno murado; part. do v. cerrar (fechado)
Serrado - particípio de serrar (cortar)
Cessão - ato de ceder
Sessão - tempo que dura uma assembléia
Secção ou seção - corte, divisão
Cevar - nutrir, saciar
Sevar - ralar
Chá - infusão de folhas para bebidas
Xá - título do soberano da Pérsia
Cheque - ordem de pagamento
Xeque - perigo; lance de jogo de xadrez; chefe de tribo árabe
Cinta - tira de pano
Sinta - do v. sentir
Círio - vela de cera
Sírio - relativo à Síria; natural desta
Cível - relativo ao Direito Civil
Civil - polido; referente às relações dos cidadãos entre si
Cocho - tabuleiro
Coxo - que manqueja
Comprimento - extensão
Cumprimento - ato de cumprir, saudação
Concelho - município
Conselho - parecer
Concerto - sessão musical; harmonia
Conserto - remendo, reparação
Concílio - assembléia de prelados católicos
Consílio - conselho
Conjetura - suposição
Conjuntura - momento
Coringa - pequena vela triangular usada à proa das canoas de embono; moço de barcaça
Curinga - carta de baralho
Corisa - inseto
Coriza - secreção das fossas nasais
Coser - costurar
Cozer - cozinhar
Decente - decoroso
Descente - que desce
Deferir - atender, conceder
Diferir - distinguir-se; posicionar-se contrariamente; adiar (um compromisso marcado)
Descargo - alívio
Desencargo - desobrigação de um encargo
Desconcertado - descomposto; disparato
Desconsertado - desarranjado
Descrição - ato de descrever
Discrição - qualidade de discreto
Descriminar - inocentar
Discriminar - distinguir, diferenciar
Despensa - copa
Dispensa - ato de dispensar
Despercebido - não notado
Desapercebido - desprevenido
Édito - ordem judicial
Edito - decreto, lei (do executivo ou legislativo)
Elidir - eliminar
Ilidir - refutar
Emergir - sair de onde estava mergulhado
Imergir - mergulhar
Emerso - que emergiu
Imerso - mergulhado
Emigração - ato de emigrar
Imigração - ato de imigrar
Eminente - excelente
Iminente - sobranceiro; que está por acontecer
Emissão - ato de emitir, pôr em circulação
Imissão - ato de imitir, fazer entrar
Empossar - dar posse
Empoçar - formar poça
Espectador - o que observa um ato
Expectador - o que tem expectativa
Espedir - despedir; estar moribundo
Expedir - enviar
Esperto - inteligente, vivo
Experto - perito ("expert")
Espiar - espreitar
Expiar - sofrer pena ou castigo
Esplanada - terreno plano
Explanada (o) - part. do v. explanar
Estasiado - ressequido
Extasiado - arrebatado
Estático - firme
Extático - absorto
Esterno - osso dianteiro do peito
Externo - que está por fora
Estirpe - raiz, linhagem
Extirpe - flexão do v. extirpar
Estofar - cobrir de estofo
Estufar - meter em estufa
Estrato - filas de nuvens
Extrato - coisa que se extraiu de outra
Estremado - demarcado
Extremado - extraordinário
Flagrante - evidente
Fragrante - perfumado
Fluir - correr
Fruir - desfrutar
Fuzil - arma de fogo
Fusível - peça de instalação elétrica
Gás - fluido aeriforme
Gaz - medida de extensão
Incidente - acessório, episódio
Acidente - desastre; relevo geográfico
Infligir - aplicar castigo ou pena
Infringir - transgredir
Incipiente - que está em começo, iniciante
Insipiente - ignorante
Intenção - propósito
Intensão - intensidade; força
Intercessão - ato de interceder
Interseção - ato de cortar
Laço - nó que se desata facilmente
Lasso - fatigado
Maça - clava; pilão
Massa - mistura
Maçudo - maçador; monótono
Massudo - que tem aspecto de massa
Mandado - ordem judicial
Mandato - período de permanência em cargo
Mesinha - diminutivo de mesa
Mezinha - medicamento
Óleo - líquido combustível
Ólio - espécie de aranha grande
Paço - palácio real ou episcopal
Passo - marcha
Peão - indivíduo que anda a pé; peça de xadrez
Pião - brinquedo
Pleito - disputa
Preito - homenagem
Presar - aprisionar
Prezar - estimar muito
Proeminente - saliente no aspecto físico
Preeminente - nobre, distinto
Ratificar - confirmar
Retificar - corrigir
Recreação - recreio
Recriação - ato de recriar
Recrear - proporcionar recreio
Recriar - criar de novo
Ruço - grave, insustentável
Russo - da Rússia
Serva - criada, escreva
Cerva - fêmea do cervo
Sesta - hora do descanso
Sexta - redução de sexta-feira; hora canônica; intervalo musical
Tacha - tipo de prego; defeito; mancha moral
Taxa - imposto
Tachar - censurar, notar defeito em; pôr prego em
Taxar - determinar a taxa de
Tráfego - trânsito
Tráfico - negócio ilícito
Viagem - jornada
Viajem - do verbo viajar
Vultoso - volumoso
Vultuoso - inchado
SAIBA MAIS
Existem também expressões que apresentam semelhanças entre si, e têm significação diferente. Tal semelhança pode levar os utentes da língua a usar uma expressão uma em vez de outra.
Acerca de: sobre, a respeito de. Fala acerca de alguma coisa.
A cerca de: a uma distância aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade.
Há cerca de: faz aproximadamente. Trabalha há cerca de cinco anos.
Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. Ir ao encontro dos familiares.
De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.
Ao invés de: ao contrário de
Em vez de: em lugar de. Usar uma expressão em vez de outra.
A par: ciente. Estou a par do assunto.
Ao par: de acordo com a convenção legal, sem ágio, sem abatimentos (câmbio, ações, títulos, etc.).
À-toa (adjetivo): ordinário, imprestável. Vida à-toa.
À toa (advérbio): sem rumo. Andar à toa.
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