Pesquise aqui

 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Poema: O Assassino era o escriba


Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.

Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

Poema muito bom para trabalhar aspectos gramaticais... principalmente análise dos tipos de sujeito.. a relembrar: Sujeito Determinado - simples, oculto ou composto; Sujeito Indeterminado e Sujeito Inexistente!!!
Beijão

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada!