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sábado, 9 de maio de 2009

Carta do Cacique Seatle

PLANTÃO DO VESTIBULANDO Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Carta do Cacique Seatle*
Olá, pessoal! Gostaria de agradecer pelo carinho dos meus leitores que, por mensagem ou e-mail, parabenizaram a minha iniciativa de expor aqui os resumos das novas regras ortográficas. Saibam, amigos, que é exatamente esta a minha intenção: trazer para vocês notícias novas, polêmicas e que possam ajudá-los ainda mais a amar nossa Língua. Atendendo a pedidos, trago nesta semana um resumo da carta do Cacique Seatle, da tribo Duwamish, ao presidente dos EUA no ano de 1855, depois de o governo ter dado a entender que pretendia comprar o território de sua tribo. Trata-se de uma lição de amor à natureza e à vida. Em tempos do tão falado “aquecimento global”, façamos uma reflexão!!! “Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é-nos estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água. Como podes então comprá-los de nós? Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de exauri-la, ele vai embora. Nada respeita. Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. O ar é precioso para o homem vermelho. Porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar - animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao seu cheiro. Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. De uma coisa sabemos que o homem branco talvez venha um dia a descobrir: - O nosso Deus é o mesmo Deus! - Julgas, talvez, que o podes possuir da mesma maneira como desejas possuir a nossa terra. Mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira. E causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo seu Criador. O homem branco continua poluindo tua própria cama, e hás de morrer uma noite, sufocado nos teus próprios dejetos! Depois de abatido o último bisonte e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente - onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará o adeus à andorinha da torre e à caça, o fim da vida e o começo da luta para sobreviver.”
(Adaptado da internet)
*Matéria publicada pelo Jornal A Semana de Pirapora-MG, em maio/2009, pela colunista Juliana Barreto.

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