Pesquise aqui

 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Comunicação: como ela aparece nos vestibulares – Parte I

PLANTÃO DO VESTIBULANDO


Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...



Comunicação: como ela aparece nos vestibulares – Parte I



Olá, pessoal. Após essa semana de descanso e folia de carnaval, voltemos aos estudos. Nesta edição, aprenderemos alguns conceitos básicos sobre comunicação e linguagem, e como isso é cobrado nos vestibulares, mais particularmente no Enem.

Sabemos que no Enem há uma tendência muito forte de explorar a área de linguagem em suas mais diversas possibilidades. Com isso, tem aparecido na prova um número grande de cartuns, charges, HQ’s, etc, o que, para muitas pessoas, dificulta a resolução da questão, por exigir mais esforço interpretativo. O objetivo dos vestibulares ao cobrar esse tipo de texto é fazer com que o pré-vestibulando saiba articular melhor as várias possibilidades de linguagem e comunicação. Vamos aos conceitos!

Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos através de signos convencionados, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies ou tipos: linguagem visual, corporal, gestual, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos (Wikipedia). Já Ferdinand de Saussure vem explicar o que é a língua: “uma soma de sinais depositados em cada cérebro, mais ou menos como um dicionário cujos exemplares, todos idênticos, fossem repartidos entre os indivíduos”. Assim sendo, a fala se torna a manifestação individual da língua.

Sabemos que muitas coisas no ato da comunicação interferem no que queremos dizer. Ou seja, a entonação, a força em determinada sílaba do início ou final da palavra, a separação silábica intencional, tudo isso faz com que consigamos explicar melhor nossas intenções de comunicadores. Além disso, como falantes, temos a possibilidade de usar diferentes normas de linguagem, a citar:

As variantes coletivas (ou subcódigos) dentro de um mesmo domínio linguístico dividem-se em dois tipos principais: diatópicas (variantes ou normas regionais) e diastráticas (variantes culturais ou registros).

• As variantes diatópicas caracterizam as diversas normas regionais existentes dentro de um mesmo país e até dentro de um mesmo estado, como o falar gaúcho, o falar mineiro, etc. Por exemplo, “cair um tombo”, no Rio Grande do Sul; “levar um tombo”, no Rio de Janeiro.

• As variantes diastráticas, intimamente ligadas à estratificação social, evidenciam a variedade de diferenças culturais dentro de uma comunidade e podem subdividir-se em norma culta padrão, norma coloquial e norma popular (também chamada de vulgar). A norma culta é a modalidade escrita empregada na escola, nos textos oficiais, científicos e literários. Baseada na tradição gramatical, é a variante de maior prestígio sociocultural. Ex.: Há muito tempo não o vejo. Vendem-se carros. Havia dez alunos em sala. A norma coloquial é aquela empregada oralmente pelas classes médias escolarizadas. Viva e espontânea, seu grau de desvio em relação à norma culta pode variar conforme as circunstâncias de uso. Ex.: Tem muito tempo que não lhe vejo / não vejo ele. Vende-se carros. Tinha dez alunos em sala. A norma popular caracteriza a fala das classes populares semiescolarizadas ou não escolarizadas. Nessa modalidade, o desvio em relação à norma gramatical é maior, caracterizando o chamado “erro”. Ex.: A gente fomos na praia. Dois cachorro-quente custa três real.

Por enquanto, ficaremos por aqui. Mas na próxima tem mais! Até lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada!