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quarta-feira, 9 de março de 2011

Dilma Presidente ou Dilma Presidenta?

PLANTÃO DO VESTIBULANDO


Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...





Dilma Presidente ou Dilma Presidenta?



Olá, pessoal. Na semana passada, recebi um e-mail com um artigo que fazia o seguinte questionamento: afinal, fala-se presidenta ou presidente, no caso da Dilma? Por ter achado extremamente interessante a colocação feita pelos autores do artigo, resolvi colocá-lo aqui para vocês. Mesmo que haja uma certa crítica implícita – e me isento de qualquer envolvimento político –, tenho certeza de que muitos irão gostar das explicações dadas pelos professores em questão. Vamos lá?



Queridos Amigos,

Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a senhora Dilma Roussef e seus sequazes, pretendem que ela venha a ser chamada de “a primeira presidenta do Brasil”, tal como atesta toda a propaganda política veiculada pelo PT na mídia. Presidenta???

Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua? Bem, vejamos: No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendigar é mendicante...

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta." (Antonio Oirmes Ferrari, Maria Helena e Rita Pascale; Fonte: Internet - adaptado).



Como vocês puderam perceber, a crítica se faz pelo fato de a nossa PRESIDENTE usar a forma “presidenta” com o intuito de chamar a atenção do público feminino. Assim como existe esse erro, muitas pessoas trocam letras ou fonemas na hora de escrever ou pronunciar certas palavras. Vocábulos como a fim (finalidade – a fim de que passe no concurso) e afim (semelhança – matemática e física são matérias afins); há (passado – há tempos) e a (futuro – daqui a pouco); ou o uso dos “porquês”, apenas para citar alguns exemplos, são casos de muitos erros em vestibular e no próprio cotidiano. Para evitar errar, é necessário prática. O uso dos porquês, por exemplo, requer tantas regrinhas que vai ficar para uma outra aula.

Gostaram? Então até a próxima!

2 comentários:

  1. Ótima colocação Juliana.
    Ter uma mulher no poder é um marco importantíssimo para o país mas, para chamar a atenção do público feminino, há outras diversas maneiras.

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  2. Concordo plenamente,Thi. A questão é que, em campanhas políticas, os candidatos já estão acostumados a descer o mais baixo nível. é complicado.. rsrs

    Obrigada pela participação. Volte sempre!!!!

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Obrigada!