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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Desvendando algumas pegadinhas – Última Parte

PLANTÃO DO VESTIBULANDO


Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...



Desvendando algumas pegadinhas – Última Parte



Olá, pessoal! Após a celebração da Páscoa e ter vivenciado, mais uma vez, a ressurreição da paz, da esperança e da felicidade em nossos corações, voltemos à nossa Língua Portuguesa, finalizando as matérias sobre pegadinhas. Vamos lá?



* Viemos aqui, nesta hora, expressar nosso agradecimento pelo grande favor que nos fizeram.

Neste caso, apresenta-se um verbo comumente usado de maneira errada em algumas de suas formas. Nesta oportunidade, falarei apenas sobre um desses deslizes cometidos com o uso indevido do verbo vir. Ninguém diz: "estivemos aqui, nesta hora." Diz-se, porém, no tempo certo: "estamos aqui, nesta hora." Se é "nesta hora" que o fato ocorre, então, o verbo deve estar no presente. Então, depois da correção, tem sua frase inicial assim escrita: Vimos aqui, nesta hora, expressar nosso agradecimento pelo grande favor que nos fizeram.



* Traze-me uns pastelzinhos.

Neste tópico, estamos focalizando um aspecto muito explorado em provas de vestibulares e concursos públicos - o plural dos diminutivos em -zinho -, que é feito do seguinte modo:

1 - leva-se o substantivo ao plural em seu grau normal: pastéis;

2 - retira-se o s final: pastei;

3 - acrescenta-se -zinhos, e pronto: pasteizinhos.

Outros exemplos: pãezinhos, carreteizinhos, limõezinhos, caracoizinhos, aneizinhos.

Depois da correção, a frase correta fica assim: Traze-me uns pasteizinhos.



* O relógio marcou meio-dia e meio.

Esta pegadinha que, de vez em quando, figura em provas de vestibular e concurso, sempre acaba tirando candidatos do páreo. A palavra que se refere a horas é meia e não meio. Diz-se nove horas e meia, vinte horas e meia e assim por diante.

Então, depois da correção, temos a seguinte frase: O relógio marcou meio-dia e meia.



* A perca daquele patrimônio transformou-o numa pessoa cética e amarga.

Perca é a forma verbal da primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo (que eu perca, que ele perca). Perda é substantivo, que, obviamente, admite ser precedido de artigo.

Exemplos:

Mesmo que eu perca de início, não desanimarei. (perca é verbo)

Não me importa que o governo perca. (perca é verbo)

A perda de um ano de estudos não o abalou. (perda é substantivo)

A frase inicial, depois de corrigida, fica assim: A perda daquele patrimônio transformou-o numa pessoa cética e amarga. (Fonte: Pegadinhas de Língua Portuguesa – Internet)

Espero que tenham gostado. Pratiquem! E até a próxima!

*Matéria publicada no Jornal A Semana, de Pirapora-MG, por Juliana Barreto


Profª de Língua Portuguesa, formada em Letras pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

Contato: ahhfalaserio@hotmail.com

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