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sábado, 12 de maio de 2012

Literatura: Estilos de Época – MODERNISMO e CONTEMPORANEIDADE


PLANTÃO DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Literatura: Estilos de Época – MODERNISMO e CONTEMPORANEIDADE

Olá, pessoal! Para finalizar nossa aprendizagem sobre os estilos de época da Literatura Brasileira, só nos resta falar do MODERNISMO e do PÓS-MODERNISMO.
O Modernismo se inicia efetivamente na Semana de Arte Moderna, ocorrida em São Paulo, no ano de 1922. Teve seu fim no pós-45. E veio com o intuito de “comer” a literatura europeia, “engolir” o que lhe fosse necessário e “vomitar” o que não fosse útil (manifesto chamado de Antropofagia). Em sua primeira fase, esse estilo aboliu pontuações, regras de concordância, uso de adjetivos, fazendo uma escrita totalmente livre. O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. A palavra de ordem era PROGRESSO. A movimentação do mundo crescente exigia uma literatura que acompanhasse tais mudanças. Época de grandes invenções, das grandes esteiras de produção, das Revoluções Industriais... Cabe lembrar o crítico filme de Charles Chaplin, “Tempos Modernos”, satirizando o homem como vítima da sua própria criação: a máquina.
No meio disso tudo, e paralelamente, um novo estilo de ser, de se comportar e de pensar tomava conta das emergentes cidades: tratava-se da Belle Époque. “Costuma-se definir Belle Époque como um período de pouco mais de trinta anos que, iniciando-se por volta de 1880, prolonga-se até a Guerra de 1914. Mas essa não é, logicamente, uma delimitação matemática: na verdade, Belle Époque é um estado de espírito, que se manifesta em dado momento na vida de determinado país. No Brasil, a Belle Époque situa-se entre 1889, data da proclamação da República, e 1922, ano da realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo, sendo precedida por um curto prelúdio – a década de 1880 – e prorrogada por uma fase de progressivo esvaziamento, que perdurou até 1925.” (Fonte: Internet).
Ao longo dessa fase, frequentemente se via pelas ruas um estilo moderno de se comportar e se vestir. Mulheres usando calça, muito bem trajadas, homens de chapéus, ambos, leitores e adoradores das artes. O moderno. São Paulo, principalmente, era, no Brasil, um dos focos da modernidade que se aproximava. E todo esse “clima de euforia” foi pintado pela emergência da Art Nouveau, através da qual, já se manifestavam todas as vanguardas europeias: uma nova arte, uma nova forma de ver o mundo.
Pós-modernismo é a denominação aplicada às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950 até os dias de hoje, quando, por convenção, se encerrou o Modernismo. O Pós-Modernismo tem como algumas características a invasão da tecnologia, a revolução da comunicação e a informática. Na economia, tem o poder de seduzir os indivíduos para fins de consumo. Vivendo num mundo de signos, prefere-se a imagem ao objeto, o simulacro ao real, o hiper-realismo, que expressa a perplexidade contemporânea. É nesse contexto que temos, por exemplo, a poesia concreta, a poesia marginal, enfim, todas as manifestações que foram surgindo a partir da década de 50 e que, mesmo não sendo consideradas “Estilos de Época”, influenciaram e ainda influenciam, de uma forma ou de outra, os artistas da contemporaneidade.

Até a próxima...



*Matéria publicada no Jornal A Semana, de Pirapora-MG, por Juliana Barreto Profª de Língua Portuguesa, formada em Letras pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Contato: ahhfalaserio@hotmail.com Página no Facebook: http://www.facebook.com/nossaquefacil

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