PLANTÃO
DO VESTIBULANDO
Uma maneira simples de aprender a como chegar lá...
Literatura:
Estilos de Época – MODERNISMO e CONTEMPORANEIDADE
Olá,
pessoal! Para finalizar nossa aprendizagem sobre os estilos de época da
Literatura Brasileira, só nos resta falar do MODERNISMO e do PÓS-MODERNISMO.
O
Modernismo se inicia efetivamente na Semana de Arte Moderna, ocorrida em São
Paulo, no ano de 1922. Teve seu fim no pós-45. E veio com o intuito de “comer”
a literatura europeia, “engolir” o que lhe fosse necessário e “vomitar” o que
não fosse útil (manifesto chamado de Antropofagia). Em sua primeira fase, esse
estilo aboliu pontuações, regras de concordância, uso de adjetivos, fazendo uma
escrita totalmente livre. O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas
"tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização
social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia
fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. A palavra de
ordem era PROGRESSO. A movimentação do mundo crescente exigia uma literatura
que acompanhasse tais mudanças. Época de grandes invenções, das grandes
esteiras de produção, das Revoluções Industriais... Cabe lembrar o crítico
filme de Charles Chaplin, “Tempos Modernos”, satirizando o homem como vítima da
sua própria criação: a máquina.
No
meio disso tudo, e paralelamente, um novo estilo de ser, de se comportar e de
pensar tomava conta das emergentes cidades: tratava-se da Belle Époque. “Costuma-se definir Belle Époque como um
período de pouco mais de trinta anos que, iniciando-se por volta de 1880,
prolonga-se até a Guerra de 1914. Mas essa não é, logicamente, uma delimitação
matemática: na verdade, Belle Époque é um estado de espírito, que se manifesta
em dado momento na vida de determinado país. No Brasil, a Belle Époque situa-se
entre 1889, data da proclamação da República, e 1922, ano da realização da
Semana da Arte Moderna em São Paulo, sendo precedida por um curto prelúdio – a
década de 1880 – e prorrogada por uma fase de progressivo esvaziamento, que
perdurou até 1925.” (Fonte: Internet).
Ao
longo dessa fase, frequentemente se via pelas ruas um estilo moderno de se
comportar e se vestir. Mulheres usando calça, muito bem trajadas, homens de
chapéus, ambos, leitores e adoradores das artes. O moderno. São Paulo,
principalmente, era, no Brasil, um dos focos da modernidade que se aproximava.
E todo esse “clima de euforia” foi pintado pela emergência da Art Nouveau, através da qual, já se
manifestavam todas as vanguardas europeias: uma nova arte, uma nova forma de
ver o mundo.
Pós-modernismo
é a denominação aplicada às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas
sociedades avançadas desde 1950 até os dias de hoje, quando, por convenção, se
encerrou o Modernismo. O Pós-Modernismo tem como algumas características a
invasão da tecnologia, a revolução da comunicação e a informática. Na economia,
tem o poder de seduzir os indivíduos para fins de consumo. Vivendo num mundo de
signos, prefere-se a imagem ao objeto, o simulacro ao real, o hiper-realismo,
que expressa a perplexidade contemporânea. É nesse contexto que temos, por
exemplo, a poesia concreta, a poesia marginal, enfim, todas as manifestações
que foram surgindo a partir da década de 50 e que, mesmo não sendo consideradas
“Estilos de Época”, influenciaram e ainda influenciam, de uma forma ou de
outra, os artistas da contemporaneidade.
Até
a próxima...
*Matéria publicada no Jornal A Semana, de Pirapora-MG, por Juliana Barreto Profª de Língua Portuguesa, formada em Letras pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Contato: ahhfalaserio@hotmail.com Página no Facebook: http://www.facebook.com/nossaquefacil
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